terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sem esperar nada de ninguém

Sabe, enquanto a gente vai cresce, e a cada dia da nossa vida, a gente vai aprendendo coisas sobre o mundo. Numa idade mais tenra a gente aprende que bater no irmãozinho é errado, e que se a gente faz coisa errada papai do céu castiga. Quando crescemos mais um pouco, entendemos que se nós emprestarmos nossos brinquedos, nossos amiguinhos deixar-nos-ão brincar com os deles também. Demora muito mais pra gente entender como o mundo de fato funciona, e que nem todas as atitudes são guiadas por um princípio de justiça e confiança.

Desta forma, aprendi, por observar, que as boas atitudes são e devem ser movidas única e somente pela vontade de cada um. E que não devemos esperar nada da pessoa que ajudamos. Não devemos contar com o reconhecimento, a retribuição do favor, nem mesmo com a gratidão.

Por muitas vezes, serão estas as pessoas que te virarão as costas num momento de dificuldade na tua vida, ou que esquecerão de você quando tudo já estiver bem com elas.
Se isso acontecer, você se sentirá mal, claro, e pensará que nunca mais irá estender a mão a este alguém. Mas será essa a melhor atitude?

A verdade é que quando ajudamos alguém, não é por esperarmos sua gratidão, ou restribuição, mas sim por que não queremos que esta pessoa fique sofra, ou passe por dificuldades. E sendo assim, você estenderá a mão a ela quantas vezes ela ainda precisar. Independentemente dele ou dela ter te magoado. Ou de você saber que este amigo ou amiga te deixará sozinho quando você precisar.

Por muitas vezes as pessoas que você já ajudou te virarão as costas, mas quando você precisar, outras pessoas farão por você o que você já fez por outrém.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ae, tenho probleminhaa - Autodescrição que não cabia ali do lado.

e daí que eu tenho uns cinco tippos de toc, humor instável, déficit de atenção e uma péssima autoestima? Eu continuo sendo uma pessoa boazinha que dá pipoca pros pombos e divide doces com as criancinhas [os delas]. Tudo bem que nada disso foi clinicamente diagnosticado, ou eu provavelmente já estaria tomando big tarja-preta remédios, mas não tem problema, pois eu desconto tudo com uma alimentação equilibrada com muitos vegetais dentro de bois assados na churrasqueira, gordura e chocolate  . Eu tenho master mania de perseguição, sou insegura, mudo de humor muuuito facilmente, talvez seja um pouco hostil e agressiva, mas isso é apenas uma possibilidade remota, provavelmente fruto da minha mania de perseguição... lalala Tirando isso, posso ser extremamente grossa com as pessoas, tenho problemas pra me expressar, guardo mágua numa medida comparável a de um elefante, delicada também como um elefante, discreta tanto quando um deles e, apesar de tudo isso, não quiseram me aceitar na manada. costumo explodir de uma hora para a outra., tenho altas crises de autodepreciação, sou boa com quem não merece, ruim com quem não merece, e só conheço gente estranha. fico triste se o céu tá nublado e feliz e fedida caso o Sol brilhe no céu. tenho mais dó de cachorro que de gente, sempre tomo as piores decisões, levo horas pra decidir algo e mesmo assim ajo ridiculamente. Não sei dar presentes, não expresso alegria ao receber, sempre acho que quem ganhou não gostou, e curto errar o número de todo mundo, inclusive o meu. perco horas fazendo a unha, mas nenhuma arrumando o cabelo, ou a pele, ou fazendo uma maquiagem decente. Sou relaxada, minha eloquencia vai até aonde a pscicose me permite, mas nunca até níveis textuais satisfatórios. Sou insegura, revejo um milhão de vezes o que vou fazer para fazer tudo diferente, pois sei que o planejado não daria certo. Tenho superstições estanhas e sempre acho que meu olho vai sair do lugar. tenho vontades absurdas de bater e apertar as pessoas. não choro em filmes, mas fico constantemente revoltada. tenho o pic de uma senhora de 100 anos e a maturidade de uma meni na de 10, tenho um gosto duvidoso, vivo reclamando e não sei contar piadas. sou uma compania frustrante. Sou lerda, meio ignorante e me irrito fácil. Escrevo coisas num blog que o mundo tem acesso mas ninguém lê ao invés de tentar resolver meus problemas e conversar diretamente com pessoas. Não sei mexer em computador, e constantemente dou pau em tudo o qe tenho. Sou desastrada e curto derrubar as coisas no chão. Costumo perder as coisas com certa frequência e me desespero com a possibilidade. Não precisa de muito pra me fazer perder o controle. Sou extremamente sarcástica quando estou melancólica, e irônica quando alegre. Tenho vários probleminhas com coisas tortas, sujas ou desorgsnizadas, mas a preguiça as vezes acaba ganhando.






Aí vc se pregunta:






E daí?

E daí nada, ué. Aí que o blog é meu, e eu escrevo qualquer merda nele...
Pessoal folgado, pô.


E é isso aí amiguinhos, muita pressão no dia a dia de controladora de vôo, cuidar das criança', da casa,  das vaquinha no pasto, e todo esse cotidiano stressante faz isso com a pessoa.





Então sejam bem pacientes e bonzinhos comigo, beleê? Quem sabe ano que vem eu pulo várias ondinhas e viro uam pessoa meiga e equilibrada?
usahuashushuhashasuashuashasuhas

-not

beeijo S2





[ps: gostaria de saber pq ao procurar 'doida' no google imagem apareceu uam menina de calcinha.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

Ondas

De tempos em tempos eu tenho umas crises como a do post abaixo, em que um medo avassalador do passar do tempo, das perdas, e de não poder voltar atrás me invade. Essa insegurança, essa saudade do que não vivi, me deixam melancólica, o que percebido pelos que me circundam.
Uma pessoa de minha afeição me tranquilizou à respeito de meus temores, me explicando, me fazendo lembrar, que tudo o que sacrificamos nessa vida, todos os nossos esforços, sempre gerarão frutos, tão grandes quanto à minha dedicação.
Disse ainda que o tempo, esse terrível oceano que nos leva acada suspiro de juventude e perde-os entre a maré, também trás de suas profundezas uma porção de outras coisas boas - como a mais linda das pérolas - e talvez mais adequadas.
Percebi, então, que tenho dos amigos os melhores. Momentos como esse me trazem limpidez aos pensamentos e sossego ao coração. Dizem que Deus fecha portas e abre janelas. Fato é que mesmo que amizades das mais bonitas tenham naufragado, sempre fui abençoada com outras nos momentos em que precisei. Nunca fiquei desamparada.
Obrigada a quem continua do meu lado.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

"E o vento vai levando tudo embora" (8)

É dífícil encarar a forma como não temos controle de nada. Como as vezes tudo parece escorregar por entre nossos dedos - meus dedos - como areia. Com maior frequência do que eu poderia me conformar, as pessoas e momentos parecem se distânciar de mim, como se eu fosse uma espécie de imã que as repelisse de algo modo. E talvez o faça.
Embora não meiga nem muito sutil, faço o possível para não machucar as pessoas. Especialmente quando descubro que já o fiz, sem intenção. Tento agir de uma maneira melhor, mas acabo me fechando, como se eu fosse uma criatura que não tem controle de suas garras e por isso as mantem dobradas longe de quem não quer ferir. E eu não quero.
Talvez essa mudança repentina - embora em muitas situações já prevista - seja exatamente o que afasta as pessoas de mim. Eu tento agir normalmente, e finjo que todos estão acreditando, que está dando certo. Mas não está, e eu sei disso. Todos sabem. É nítido a 1km de distância e tudo que resta é um clima pesado, olhares disfarçados, vergonha e desconforto. Mas não é culpa de ninguém, certo?
Talvez seja minha. Talvez em algum momento eu tenha 'plantado' essa situação, contribuído pra ela acontecer, mas o que veio depois não é minha culpa. E eu sei que ninguém acha isso. Mas opiniões não consertarão nada, certo? No fim são só detalhes, facilmente esquecidos. Mas algumas sensações e sentimentos subconscientes não podem ser ignorados, e vão resistir por algum tempo. Enquanto este tempo não acaba, essa repulsão parece continuar por inércia, e é mais fácil de se impulsionar algo já em movimento. A tendência é ir cada vez mais longe, quando eu queria perto, onde já esteve um dia. Sei que no fundo não seria possível, por um milhão de obstáculos, que diferem conforme o objeto da situação. Sim, eu sou realista, mas a verdade é que sinto saudade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eis que numa quinta-feira chuvosa, um helicóptero da polícia sobrevoa meu bairro. No segundo seguinte, a pequena multidão se amontoa para ver um helicóptero pousar no campo de futebol da rua - da minha rua.

É...

Quando chove merda, nunca garoa.  -como diria Cristalzinha

terça-feira, 6 de julho de 2010

É o fim da Vuvuzela !

Háhá.
Chegando o blog com o atraso que me é peculiar, anuncio-lhes a boa nova (nova?). Aí que o Brasil jogou mal, aí que tomou no... gol no segundo tempo, aí que foi eliminado da copa do Mundo.

Háhá.

Aí que acabou musiquinha do Sílvio Santos na Tv, acabou promoção da casas Bahia, e acabou gente sem noção tocando corneta na rua, chmando de vuvuzela e agindo como se fosse a invenção do século.

Pessoal. Pessoal. Corneta sempre existiu, Kaka sempre caiu, e Brasil foi eliminado na outra copa tb.

Ah, e o Dunga é um babaca.

Sem novas.

=D

usahuashshuhsauhasuhasuhasuhs, só rindo:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080802130623AAplRiT

Obs: tenta o 4shared.

Débora vs. Tecnologia

Eu sou super grata à evoloução do homem e todos os seus feitos, mas quem foi que disse que a tecnologia veio pra facilitar alguma coisa.... pra mim?


Impressionante a capacidade que eu tenho de parecer um pato com as asas amarradas diante da tecnologia.

E insisto em acreditar que os aparelhos me entendem quando eu grito e esbravejo diante deles.

Segundo o manual de educação infantil do Pica-pau, não adianta só conversar com o computador, ele não vai entender... Tem que usar a força. Olha, frequentemente funciona, principalmente com impressoras, que convenhamos, foram feitas pra ferrarm a gente. Como a minha antiga que escolhia não imprimir a página 36 do meu trabalho, pke, convenhamos, 36 não é um número astral bom. Substituí. Eis que a nova realmente conversa comigo. No visorzinho aparece "atolamento de papel" mesmo quando este acabou. Nada que um murrinho não resolva.

Sei que não sou exatamente um gênio da computação, mas é impressionante como eu não consigo executar as coisas. Softwares se recusam a ser instalados, apresentam erros inexplicáveis e de vez em quando meu computador resolve iluminar minha vida com o azul do céu [mentira, cor de uma caneta bic] repleta de letras caindo, ao melhor estilo Matrix. Em seguida ele desliga, porque todo esse showzinho deixa ele cansado, num é verdade?

Isso quando ele não brinca de mudar meu cursor de lugar enquanto eu digito, indo parar no meio do texto. Saibam vocês que nem todas as coisas sem nexo que digito nesse blog são de minha autoria. Não esqueçam que computador tem vida, e que o meu é dado a pregar peças.

E falam que eu não tenho paciência. Claro que tenho. Claaaaaaro que tenho. Do contrário, eletrônico nenhum meu estaria ligando nos dias de hoje, o que não é absolutamente verdade. Eu não quebro nada. Eles já vem quebrados pra mim. Peguei um celula novinho novinho, faz nem uam semana. Com a lerdeza que me é peculiar, resolvo colocar músicas felizes somente no dia de ontem, só pra descobrir que o auto falante não funciona. Não funciona por quê? Porque tá com osmar - como diria papai -, descubro quando mudo o celular de posição.

Aí que vou voltar na lojinha pela segunda vez já. E convenhamos que as filas lá são bem legais, e que eu já discuti com o gerente e carrego mágoas do lugar. Mas essa é outra história. Voltei lá dessa vez porque aparentemente é muito fácil cadastrar milhares de planos bonitinhos quando é pra você pagar, mas quando é bônus e promoções cuti-cuti, aí fica difícil, né? e a gente esquece mesmo.

Tudo isso e não faz nem uma semana hein galerinha?

Me pergunto porque as pessoas não fabricam as coisas direito. Pô, já recebi celular pelo correio. Correio. Sabe-se lá se aquilo veio do sertão da paraíba e foi jogado e prensado em aviões, mulas, carros e combis ao longo do trajeto... mas nunca teve mal contato.

Enfim.

Dia desses ganhei uma calça lindíssima. Adorei. "Vou usar pra ir a tal lugar". Na hora de experimentar, eis que o botão sai. Aí você pensa "porra Débora, manera no Sonho de Valsa aí", mas a merda do botão, de metal, tava torta. SAbe cmo eu sei? Porque tinham mais dois outros botões, e eles continuam lá, bonitinhos.

Atoro essas particularidades da minha vida. Ainda assim não gosto de me chamar de azarada, vai que the secret funciona... num quero ser imã pra mais zica.

sábado, 19 de junho de 2010

nowadays

Aí que o otimismo mandou um abraço e minha vida tá uma bosta.

Houve um tempo a.C. que eu me achava super inteligente-jogadora-de-xadrez-que-trabalha-pra-nasa... hoje eu to rezando pra num pegar PP.
Deixei o espelho no cantinho da disciplina e aparentemnete engoli um alien, visto que meu pulmão deu para expelir objetos não voadores, porém não identificados e verdes.
Tá um frio dos infernos [paradoxo, há ;D] e eu tenho que largar minha linda cama cedo pela manhã todos os dias, exceção de domingo, mas domingo já eh uma bosta por si só.
Os blogs tão largados às moscas [por isso esse post nonsense] e meus peixinhos ali do lado tão morrendo de fome. Dá uma ajudinha pra eles, tá?

Gradicida.

sábado, 29 de maio de 2010

Preto e Branco

Ser tolerante porque o extremismo é teoria, é utopia. Não existe preto e branco, meu bem, existe cinza. Ingênuo(a) você pensar que algo nessa vida é puro. Tudo é híbrido, tudo é mistura. A tua beleza é única porque é diferente. É diferente porque é uma combinação. Combinação sofisticada, trabalhada, evoluída. Tudo é diferente, tudo é único ao seu modo, tudo tem semelhança, e tudo é cinza.
Não existe preto e branco. Não existe certo e errado. Não existe bem e mal. O que existe é consenso, bom senso. O que é aceito e o que não é. Roubar é errado, mas passar fome também. Você puniria alguém nessa situação? Você faria a mesma coisa?
Mas você é diferente, não é? Você é superior. Como pode então saber o que faria nos calçados de outrem? Não se engane achando que suas suposições são corretas e suas certezas inabaláveis. Além de cinza, tudo é mutável, inconstante, e pode ficar mais preto ou mais branco. Mas nunca será um dos dois por inteiro. Você pode mudar a matiz, mas tudo vai terminar no branco e no preto. É o que começa, e é o que termina. É o vago, o ideal, o imaginário, o inatingível.
Porque tudo seria mais fácil se fosse só Preto ou fosse só Branco. Mas o preto é a ausência, a escuridão, e você não pode julgar se não conseguir perceber, enexergar. O Branco é o excesso, a luz demasiada que pode te ofuscar. E o brilho pode mudar os contornos da forma, te desnorteando à mesma maneira.
É o contraste luz e sombra que gera a beleza imperfeita de todas as coisas. Nada é puro, porém. E sendo impuro, será mistura. E sendo mistura terá o "bem" e o "mal" como componentes, formando o híbrido, o cinza, o real.
Olhe o mundo em volta e veja: a beleza que emana de todos os lugares é do centro das matizes. O preto não é belo. Tampouco o Branco. O que é bonito é o arco-íris, meu bem, o rabo do pavão. Não tente separar a vida em extremos, enquadrá-la em classes e tratar tudo como se fosse homogêneo, puro. Você nunca vai conseguir, e em sua tentativa pode perder tempo precioso. Tempo esse que podia estar sendo utilizado para perceber e apreciar os tons de cinza em sua vida. Olhe para eles. São lindos.

Sing your life

Any fool can think of words that ryme
Many others do
Why don't you?
Do you wan't to?
[Morrissey- Sing Your Life]
...

Cante sua vida. Tudo o que você ama. Tudo o que te faz feliz. O que te faz bem é a única coisa que você leva daqui. Os seus momentos de felicidade. Procure afastar o que te agustia de você. Mantenha perto tudo aquilo de que você gosta. Cante a isso.
Porque chorar, meu bem, chorar não vai adiantar. E tudo só depende da maneira como você vê o seu dia.
Se aqueça nos dias de Sol e respire melhor nos dias de chuva.
E quando a tempestade vier pense que o que vem depois é um momento de paz.
O vento, querido(a), o vento vêm pra te fazer dançar.
Cante sua vida, e dance com ela. Um giro e tudo pode ser novo. Dance sozinho, no Sol ou na chuva. E cante a felicidade de poder ter este prazer.








sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cansada

As coisas já não são mais como eram antes. Eu já não sou mais como era antigamente. Eu acho que já falei disso aqui, mas antes eu tinha ânimo pra responder, contra-argumentar, provar-me certa. Hoje é diferente. O cansaço do título refere-se não àquele físico, adquirido com excesso de abdominais na aula de educação física. Tem mais a ver com uma estafa mental, sem prespectiva de descanço. Acho que 'fraca' é a melhor palavra pra definir isso agora. Eu me sinto fraca, sem forças, sem ânimo. Eu cheguei a um ponto em que eu simplesmente não tenho mais forças pra discutir, pra ficar brava. E o que sobra, então, é apenas a tristeza. Porque eu não quero mais saber se eu estou certa ou errada. Saber se existem meios de se mudar a situação - porque mesmo que haja, eu simplesmente não vou fazê-lo, não vou correr atrás. Eu estou cansada, fraca, esgotada. Então tudo o que eu faço é acatar ao que me entristece, e afundar nesse sentimento. O que acaba por me enfraquecer mais ainda.
Eu estou ciente de todos os meus erros e defeitos. Deveres e responsabilidades. E se eu sou imperfeita e incompetente não há nada que eu me sinta capaz de fazer nesse momento, porque a perspectiva desses adjetivos sendo lançados tão próximos ao meu rosto, repetidamente, fez com que eu adotasse-os como verdades absolutas e imutáveis. Imutáveis. Porque tudo está relacionado, como numa teia, e de nada adiantaria eu resolver um só probelma: a teia ainda estaria lá - talvez ainda mais tecida. Resolver todos os problemas, porém, sugaria da minha força de maneira demasiada, execessiva. E esta acabaria antes da teia se dissolver. Então assim será. Até que uma mão -  a única mão - pare de me empurrar e resolva me puxar desse poço tão frio.
Talvez haja outros meios. Talvez eu me recupere, mais depressa do que possa pensar. Mas agora tudo o que eu me sinto capaz de fazer é ver. E vejo somente as paredes desse poço, adornadas com palavras pejorativas e atitudes pesadas.


Felizmente, isso se aplica apenas a um segmento da minha vida, ainda que a afete por inteiro, e isso é algo que eu gostaria de resssaltar, pois quando abro os olhos para os outros segmentos que preenchem meu viver, percebo que há mais, muito mais, pelo que devo me alegrar.

Tudo isso vai passar =D

Jó returns

Olha, eu sei que pode não parecer, mas eu sou super contra violência física, sabe? Me remete à armários acéfalos de luta-livre mexicana, comendo nachos adoidado enquanto tentam balbuciar alguma coisa não muito inteligente antes de entrar no ringue, e se estapear debilmente com não-menos-tosco adversário.


Há situações, porém, que uma discução civilizada se torna simplesmente impossível, e eu tenho vontade de chacoalhar o infeliz do interlocutor. Veja que a minha ação inicial desejada é apenas para fazer a pessoa prestar a atenção e ouvir tudo o que eu tenho pra falar, porque normalmente as pessoas que me deixam stressada a esse ponto não tem muitos argumentos, pois caso o tivesse, há probabilidade da discução civilada citada acima acontecer seria muitoporcentamente maior.
Acontece que chacoalhões, sabe-se lá por quê, não é exatamente corriqueiro em nossa sociedade, então eu acabei por não desenvolver este hábito. Logo, o cidadão citado acima não cessou sua fala contínua mas não tão eloquente, o que me deu uam segunda vontade. Como eu disse, eu não sou a favor de violência física, mas eu não pude evitar pensar no quão melhor eu me sentiria numa ação meio 'o segredo', na qual eu realmente cheguei a imaginar minha mão indo felizmente ao encontro daquele déficit de massa cinzenta em forma de cabeça, o fazendo cair levando tudo o que estava grudado a ele junto. Sério, eu pude ver a cena acontecendo repetidamente, de vários ângulos, e em câmera lenta. Só faltou o comentarista e a bola pra ser um jogo de futebol.
O que mais me incomoda porém, é quando as coisas não se resolvem, e tudo fica subentendido, essa rivalidade toda, que infelizmente acaba sugando terceiros pro meio duma briga que não tem nem razão de existir. É complicado de se lidar com pessoas egocêntricas, que no ápice de sua tentativa de atrair atenção, inventam e incitam intrigas - como eu disse, arrastando terceiros para isso -,  só pra se sentir o porta-voz de uma causa tão infundada que a única maneira de manter-se neste posto é fazendo muito barulho - por nada. Causa uma certa revolta, mas eu até que me senti melhor depois da minha idealização 'o segredo', provando que de alguma forma toda aquela teoria profunda pode dar certo.
Lamento apenas pela platéia neutra que é obrigada a escolher um dos lados e se voltar contra o outro lado, jogando fora todo um bom relacionamento construído por um bom período de tempo.
Só queria que o elemento se enchesse de nachos e calasse a boca.
=D

sábado, 20 de março de 2010

~*Arriscar

Eu tenho medo. Eu sou indecisa. Eu tenho um medo absurdo de tomar decisões erradas, de olhar pra trás e ver que tudo poderia ter sido dieferente. Que tudo poderia ter sido melhor. A idéia de arrependimento me assusta não por medo de não poder consertar a eventual merda besteira que eu fiz, mas sim no tempo gasto com tudo isso. Cada um dos minutos que eu nunca vou poder viver novamente.

É por isso que eu tomo cuidado com tudo o que eu faço. Com cada uma das minhas decisões. Porque eu já me arrependi e essa é uma das piores situações pelas quais já passei. E eu não quero isso de novo. Eu tomo cuidado, eu penso, evito, adio, repenso, adio novamente para tentar tomar a decisão certa... e as vezes tomar a errada. Eu penso tanto que, as vezes, no ultimo minuto, mesmo sabendo o certo, acabo fazendo o errado por impulso. Eu tive medo que isso acontecesse naquele momento. Que fosse algo do qual eu ia me arrepender depois. Porque é fato que eu já tinha tomado a minha decisão, e que esta era exatamente o oposto ao que aconteceu. No instante final eu deixei a emoção falar mais alto de novo. E eu nunca fiquei tão feliz por isso.

Quando paro pra pensar eu tenho medo do que aconteceria se eu tivesse seguido a frieza da minha decisão racional naquele momento. E eu tenho certeza de que eu não estaria tão bem quanto agora. Eu nunca acreditei naquele papo de "se arrepender do que não fez" mas algo fez mudar essa visão. A pensar desesperada em tudo o que eu poderia ter perdido, todos os bons momentos - momentos maravilhosos -, que eu deixaria de viver caso tivesse tomado a decisão que, hoje eu vejo, era amargamente errada, mas que até então eu achava ser correta. Essa minha mudança de conceito, depois de todo o meu ponderar, me faz enchergar que é impossível prever o que é certo e errado, impossível prever o dia seguinte. Me faz ver que temos sim que arriscar. E que com isso vamos sim quebrar a cara algumas centenas de vezes, mas que vamos acertar perfeitamente algumas outras, e que estas ultimas serão maravilhosas o suficiente pra nos fazer esquecer de todos os outros fracassos. E é por isso que eu queria agradecer a Deus, ao acaso, à vida, por ter decidido arriscar, e ser tão sucedida nisso. Agradecer por todos os bons momentos. Agradecer por você.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Não o/

Depois de muito pensar e me ferrar cheguei a uma brilhante conclusão: Não compre carro amanhã! Não seja uma pessoa legal! Não releve erros de ninguém, não defenda ninguém. Em geral, não faça nada pelo próximo. Ninguém vai reconhecer isso e você só estará disperdiçando suas energias, que poderiam ser gastas em seu prol. O que me leva ao próximo passo:


Seja egocêntrico. De novo: não se preocupe com os outros, se preocupe com vc. Porque os outros, não vão se preocupar com você meu bem, e alguém tem que fazê-lo. ;D

Não defenda ninguém, principalmente se não pretender jogar isso na cara da pessoa, porque quando você mais precisar de alguém pra te apoiar, este alguém vai estar do seu lado... te acusando. \o/

Não adicione rugas de preocupação ao seu rosto pelo próximo, porque quando as suas chegarem, esta pessoa não vai se lembrar de dividí-las contigo.

Em suma, seja um grandecíssimo filho da puta. Aí as pessoas vão gostar de você. Fikdik ;D

.

Hoje eu assisti a um daqueles vídeozinhos que mostram o aquecimento global e as geleiras derretendo. A situação é desesperadora, é claro, mas tudo o que eu conseguia pensar era como aquilo se assemelhava a minha vida no momento. Estou no meio de um geleira, sem saber que caminho seguir, perdida, sozinha. E com o medo de escolher um caminho em que tudo ja estivesse derretido. Medo de me perder. Medo de congelar. Medo de enfrentar tudo aquilo sozinha. O branco intenso, a falta de cores, de alegria, o desespero. Tudo assemelhava-se ao meu estado de espírito. O vídeo continuou e me vi com medo de, da mesma maneira que o urso polar, morrer afogada antes de achar algo em que pudesse me apoiar.
Os autos e baixos da minha vida tem se tornado, ambos, mais baixos, e as vezes, como agora, eu gostaria de fugir. Fugir de todos, fugir daqui. Fugir dos problemas, de tudo aquilo que me impede de sorrir. Fazer o branco do gelo que preenche a minha vida entrar na minha mente, trazendo com si a calma; e o turbilhão de cores que lotam meu pensamento preencher os espaços em branco dos meus momentos, trazendo com si alegria. Queria trocar o gelo pelo calor do afeto dos que me circundam. Queria trocar o frio pelo conforto, o aconchego. Queria me sentir segura.

domingo, 7 de março de 2010

Por que é tão difícil ser feliz?


 

Por que é tão difícil ser feliz? Por que é tão difícil nos olharmos no espelho e simplesmente sorrir com o que vemos? Por que nunca nos achamos inteligentes o suficiente, pacientes o suficiente, bondosos o suficiente...? Como é que nada, nunca, pode ser o suficiente?

Eu sei que essa insatisfação crônica é o que nos faz sempre seguir em frente, crescer, desejar alcançar algo maior e melhor. Mas eu queria poder me sentir bem e descansar serena quando alcançasse algo. Poder olhar pra trás e apreciar minha realização sem que uma mão invisível me virasse para frente, mostrando-me tudo o que eu ainda poderia – e deveria – conquistar. Queria sentir a plenitude correr por minhas veias mesmo que por alguns ínfimos minutos. Para que no instante seguinte, eu voltasse à luta disposta a conseguir tudo aquilo que um dia desejei. Teria assim disposição para encarar cada obstáculo que a vida me impõe como um verdadeiro inimigo armado, não descansando até ver cada um deles no chão. Atravessaria o campo de batalha imponente após ter vencido o exército da vez, se simplesmente pudesse descansar depois. Se pudesse apreciar minha conquista, e por alguns segundos não precisasse pensar em mais nada. Como um relojoeiro que após um longo dia de trabalho observa, com um sorriso orgulhoso no rosto cansado, a beleza de todas as engrenagens girando nos devidos tempos e lugares, sem se preocupar com quantos outros relógios precisará fazer no dia seguinte. O relógio, porém, não tem sido meu amigo - amigo de todos nós - ultimamente. Quem dera as oportunidades não passassem tão rápido por nossas vidas. Quem dera não tivéssemos que correr para alcançá-las, e continuar correndo para acompanhá-las.

Pode não parecer, mas isso tudo já me motivou – e ainda motiva – a correr atrás, a seguir em frente... Mas os picos me fazem refletir, e às vezes é difícil conseguir ânimo suficiente pra continuar correndo. A multidão, porém, não nos permite parar, e às vezes nos pegamos apenas seguindo o fluxo. Gostaria, então, de ter forças pra dar um passo para o lado e ver de fora para onde todos nós estamos indo. Temo, porém, não conseguir voltar para o meio da multidão caso o destino seja de meu agrado. Continuo correndo então. Correndo mesmo cansada. Às vezes oscilando o ritmo, mas sem nunca parar. E com a esperança de que um dia possa chegar ao meu destino – e lá ter a certeza de que toda a trajetória valeu à pena.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

~* Sonhar

Não leve a sério aqueles que te dizem para sonhar... muitos deles o fazem da boca pra fora.

Não se deixe levar as cegas pelo seu sonho... você pode deixar de ver o abismo a sua frente.

Tampouco tente podá-lo ou destruí-lo... ele está mais arraigado em você e sua felicidade do que imagina.

Engraçado como aqueles que, no primeiro momento, nos encorajam a seguir nossos sonhos se contradizem no instante seguinte. Como os mesmos que antes nos ensinaram a aprender com o duende e seu pote de ouro se esquecem do arco-íris tão rapidamente. Nos vemos então, então, desistindo de nossos sonhos para fazer algo mais próximo da realidade. Trocamos o que gostaríamos de fazer pelo que deveríamos fazer.

Em algumas horas nos perguntamos por quê? Por que deveríamos fazer algo? Porque é mais rentável? E para quê serve o dinheiro? Para ser empregado em conforto e diversão, certo? Qual a finalidade disso tudo? Sermos felizes, não é mesmo? Talvez, – apenas talvez, – haja algo mais envolvido. Estaríamos nós trocando o fim pelo meio? A felicidade pelo dinheiro? Seria mesmo o ápice da felicidade uma conta bancária gorda? E se somos diferentes entre si, como nossa felicidade pode ser padronizada?

Talvez seja bom reafirmarmos para nós mesmos de vez em quando qual é o nosso real objetivo – aquele único, primordial...: sermos felizes – e quais são os caminhos para chegar até ele, tomando o devido cuidado para não confundi-los e perseguir o caminho em vez do objetivo.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Impossible is Nothing.

Tipassim. Todos sabem que eu sou uma pessoa provida de uma sorte assim singular, e que eu sou meio que um imã de situações inusitadas. Sim, todos sabem. Mas hoje eu me superei.
Acordei hoje, e fui tomar café. Peguei o pãozinho, passei o filadélfiacrímitisi e fui pra sala assistir uma Tv feliz, enquanto comia. Normal até aih, certo? Acontece que, num ímpeto de estupidez não justificável eu saí apressada e esqueci que tinha uma coisinha mínima na minha frente: o sofá. Eis que essa anta pessoa que vos fala conseguiu, teve a capacidade ímpar, de quebrar o dedo do pé. *Momento de Reflexão* . Não, queridos, vocês não entenderam errado, Déhzinha, entre todos os membros do corpo, conseguiu quebrar/luxar/estrassalhar o seu dedo anular do pé direito e agora ele tá lá, inchado e roxo olhando pra mim com uma cara de decepção. Okay, podem rir.
Tipows, eu sempre me considerei meio sem infância, por que eu acho que todo mundo j´quebrou uma perna ou um braço andando de skate, descendo a rua no carrinho de rolemã, ou sei lá. Eu não. Eu só quebrei o dedozinho do pé. (y)

Sem mais.
¬¬

_____________________________________________

Com mais.
Aí que tava roxo pra caramba, quase combinando com meu esmalte, então eu decidi que iria no médico. Papai foi junto, me levar.
O atendimento, por incrível que pareça, foi bom pra caramba.
Entrei rapidinho na sala do médico e ele mandou eu sentar. Dito isto o celular dele toca:
-Alô? Oi Rony. Tudo. Então eu falei com o gato mas ele não respondeu...
Por que não tentou o cachorro? Olha, super me senti segura com o diagnóstico de um cara que fala com animais - e espera que eles respondam!  ainda bem que não era um neurocirurgião. Ele disse que nem quebrou, mas mesmo assim mandou enfaixar e tomar uma injeção no bum bum, o que não pode faltar =D
Isso tudo acompanhada do meu pai. "Isso, tira da frente mesmo, senão ela chuta".
Como eu estava mancando na hora de ir embora, eu pedi pro meu pai me levar. Há. Foi super divertido andar de cavalinho pelo hospital, mas como essa criatura que vos fala é pesada, papai num aguentou nem metade do caminho. =/ Coitado. Logo mais a gente vai ter que voltar lá pra ver a coluna dele.
Mas, "está tudo bem agora". =D



ps: Meu pai disse que vai me dar botinas de bico de aço pra eu andar em casa.

ps2: Acabei de bater o dedo na quina da parede.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu e o louco do ònibus.

Háhá. Dia desses de chuva [chover em São Paulo já é pleonasmo] tava lá eu, Feliz, paradinha no ponto de ônibus esperando o foguete o mesmo, pois já estava atrasada [eu atrasada? pleonasmo tbm]. Eis que pára a coisa mais idiota que o ser humano já foi capaz de inventar, também conhecido como MICRO-ônibus. MICRO. Obviamente, uam coisa daquele tamanho ridículo já estava cheia, mas como o tempo urge, a Sapucaí é grande, e tava chovendo, adentrei na lata de sardinha mesmo assim. Dei o dinheirinho rpo motorista, - que além de dirigir que nem um louco [isso é pré-requisito pro emprego dele] tem ainda que conseguir pegar dinheiro, liberar catraca e dar troquinho pros cidadãos do micro-ônibus. Já disse que foi a coisa mais idiota jah contruída pelo homem? - e reparei que, apesar de sobrar um -  único e solitário- lugar vazio no ônibus, algumas pessoas, inclusive a moça que entrou antes de mim, preferiam ficar em pé. Dei então uma medida no fidideus sentado ao lado do lugar vago. Achei melhor ficar de pé tbm. Problema é que o micro-onibus eh tão minúsculo - só pra reforçar: ´simbolo da jumentice presente do cérebro do homo sapiens - que mesmo de pé, eu ficava de frente pro cidadão. Aí eu parei de ser besta. E daí que o pessoal tava olhando feio pro cara? Foda-se, eu que num ia ficar de pé só por causa disso. Bando de gente troxa tbm. Ficassem lá e pé u.u

Tipows, eu sentei lá do lado do louco neh? Aí beleza, ele devia tá querendo conversar, pq logo q eu sentei ele perguntou as horas. Eu respondi, o que me fez lembrar q eu jah estava atrasada pra caramba. Um amigo meu entrou no ônibus e eu pensei que ia me livrar de dialogar com o louco do meo lado, já que iria bater um papo dez com meu amiguinho querido, mas aparentemente ele decidiu me ignorar [ou num tinha me visto mesmo, o que vai contra as leis da física, já que vale lembrar: a gente estava num MICRO-onibus, vc vê até a marca da calcinha meia que a pessoa no ultimo acento está usando]. Aí beleza, passou um tempinho, né? Aí do NAda o doido começa a rir, rir muito, e meu, eu comecei a rir também né? Aí ele via que eu tava rindo também e começava a gargalhar. E tipo, eu num sei pq, mas mais ninguém no ônibus inteiro tava rindo. Pessoal mal humorado. Tipows, eu até tentei segurar o riso, mas por um tempinho ficou lá, eu e o doido rindo, e o resto no ônibus me olhando feio. Pessoal num sabe brincar, meo u.u ... Bom, aí eu fiquei meio constrangida neah? e pisei no peh do raio do meu amigo. Aí ele acordou do estado 'oi-eu-sou-um-vegetal' em que estava e veio falar comigo. Uhul! A gente começou a falar da escola, do mundo da vida, das calotas polares e zaz!  *______________*... Só que minha alegria durou pouco, pq ele ia pro Inglês e desceu no próximo ponto.
Aí sobrou eu e o louco de novo. Só que com um diferencial: agora o doido tinha assunto. Cara, adoro ser simpática:
- Ele estuda com você?
- Não, é meu amigo.
- Ah, e vc faz inglês também?
- Faço, mas num é no mesmo lugar que ele...
- E é pago?
- É.
- Nossa! É por mês né?
- É...
Aí eu fui descer do businho, e falei tchau pro louco né?
Ele, sabe-se lá por que raios me desejou boa sorte, e me mandou ir com Deus.
- Você também ^^
Aí eu olhei e vi que o pessoal tava me olhando com cara feia. Que absurdo! Bando de gente mal com... amada. u.u

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Que Jó me lumine

Olha só. Oooooooolha só. Eu sei que na vida cotidiana eu posso ser um pouco, um pouco pavio curto. Só que quem me conhece um pouco for analizar, vai ver que eu sou paciente bagaray. Sério mesmo. O tanto de coisa que eu relevo dos iluminados que convivem comigo, é pra supernany nenhuma botar defeito. É tanto tititi, nãometoque e frescurinhas forébicas que eu tenho que respirar fundo até meu pulmão começar a expelir gás do riso e me deixar feliz.
Acontece que ultimamente o negócio tá tão triste que eu já to até querendo fazer promessa pra Jó. Pra quem não sabe, segundo a Bíblia, Jó era um carinha bem legal, bem do bem, bem cheio da grana e bem devoto. Eis que surgiram as tentações, que ficavam aporrinhando Jó, enxendo seu saco constantemente. Jó -que era legalzão - porém, continou pacientemente em sua devoção, mesmo quando suas moedas verdes seu rico dinheirinho lhe foi tirado. No final, essa paciência toda de Jó valeu a pena e ele recebeu tudo em dobro. E todos viveram Felizes para sempre.
 ...
Notaram a semelhanca Jó/Déh? Ênfase para a parte da aporrinhação e encheção do meu inexistente saco -além do nome monossílabo, claro. Em contraponto, devemos lembrar que dézinha, apesar de super angelical, num é santa nem afins, e que minha paciência, por incrível que pareça, tem limites!
Nãaaaao me conformo, por exemplo, com esse pessoal que insiste em cuidar da minha vida. Por que meeeeeeeo, minha vida nem é agitada, nem sou da alta sociedade, nem vou a vários eventos e badalações... Mas tu acha que isso desmotiva alguém?? Naaaaaaaada. Tá sem assunto? tempobremanão, fi, pessoal inventa. E meu, se essa criatividade toda fosse bem canalizada esse país num tava nesse buraco, não. São umas invenções tão legais, tão hollywoodianas, que até eu acho interessante. E pior que as vezes, por mais absurda que seja a história, o negócio faz sentido. A minha vida paraguaya falseta é bem mais legal do que a original, acredite. São tantas viagens, tantos namoros, tantos lugares que eu fui, tanta coisa que eu aprontei, que me sinto quase um personagem da sessão da tarde - aquela menina do barulho, que causa confusões que até deus duvida com sua turminha pra lá de encrenqueira. Até já briguei com muita gente que eu nem sabia, mas não gostava. E as coisas que eu falei... Nossa, como sou cruel. E com uma vocabulário bem capenga, diga-se de passagem. (O que o pessoal esbanja de criatividade, economiza na gramática).
Enfim, eu tento relevar essas coisas, né? Tento, tento mesmo. E olha, me descobri com uma força de vontade assim incrível. Hahá. To quase indo no AA, dar uma força pro pessoal.
Isso eu falo das histórias que eu fiquei sabendo. Imagina o que num corre sobre meu nome por aí? Tenso.
O que rola é que quando eu descubro, eu tento tirar a limpo. De vez enquando eu deixo passar. E tem vezes nem valhe a pena, e eu fico chateada. Decepcionada. Porque as vezes é até alguém que eu considerava, sabe? Mas é bom pra Déh parar de ser bobinha e ver as coisas mais claramente. Há, orkut é uma maravilha, falae? Dia desses vi uma sequência de scraps sobre a minha pessoa, me recriminando por algo que eu nem era, que eu nem fiz. Acredita que até conselho pra outra pessoa seguir em frente, porque eu não valhia a pena, teve? Detalhe, pequenino detalhe: eu nunca tive nada com a pessoa em questão, então pra mim foi meio bizarro. Foda é que a história correu, e eu jah tinha virado uma bruxa que não dava valor pros sentimentos do meu cônjugue. Lembra a parte de eu nunca ter tido nada com o pokemon? Aparentemente grande parte das pessoas ignoraram esse fato, um tanto quanto ululante, e preferiram acreditar que eu era uma namorada ruim. Aliás, só fiquei sabendo por que uma dessas pessoas, com um pouco de senso, e com experiência com uma história parecida envolvendo o mesmo pokemon, veio me perguntar o que tinha acontecido. Fiquei atônita. Esclareci tudo é claro. Mas e as outras pessoas? comofaz? Agora eu tenho que sair de ruim pra todo o resto sendo que nem fazer alguma coisa, eu fiz? Meio errado né?
To cansada de ser acusada e repreendida por coisas absurdamente nonsense, então, eu queria pedir encarecidamente pro pessoal parar de avacalhar com a minha vida e reputação, e começar a fazer algo um pouco mais produtivo, como arrumar as meias segundo as cores do arco-íris, por exemplo.

Grata assim ;)

Os tipos de pessoas

Ah, tava agora lendo o Blog do meu amigo Thales - sim, pq ao contrário de mim, meus amigos fazem posts regulares e de qualidade - e fiquei refletindo... Nesse texto aqui ele diz algo sobre o qual já dissertei por aqui: admirar a vida de outras pessoas, invejar a facilidade como elas conseguem as coisas, como elas tem tudo de mão beijada, e as vezes, merecendo menos. E, bom, eu cheguei a uma conclusão, a de que, basicamente, existem dois tipos de pessoa no mundo: As que nascem com a bunda virada pra Lua e o resto, que sempre ferra.
Se você se encaixa no primeiro grupo, parabéns! Você nasceu com dinheiro, com uma família super mára e é bonito(a). Nessas condições nada é muito difícil de se conseguir, porém, você, talvez só pra me deixar fula da vida, tem uma sorte desgraçada na hora de fazer as coisas. Pra tudo. Seja pra jogar banco imobiliário com seus primos de 7 anos -que você pode até odiar, mas eles te amam -, seja pra colar naquela prova - e tirar nota mais alta que os participantes do 'resto', que, acostumados, colocaram o livro no meio do pão de cachorro quente, e comeram com katchup, na tentativa de tirar uma nota razoável. As pessoas costumam te A-MAR, por um motivo inexplicável (talvez elas também tenham essa ligação retal com a Lua, talvez só gostem de gente que não tem problemas). Já a sua personalidade pode variar muito. Normalmente você segue um desses dois caminhos: Dá o devido valor a tudo que tem, trata os menos afortunados bem e agradece todos os dias pelo que tem OU devido a facilidade, não dá valor pro que tem, nem pro esforço que as pessoas fazem pra te agradar, relacionando-se apenas com pessoas semelhantes a você. Se você é um dos últimos, você apenas me stressa um pouco, mas como não tem muita coisa na cabeça além dos cremes da moda, Déhzinha num se incomoda muito não. Além do mais, ao contrário do que se possa imaginar, é bem fácil lidar com esse tipo de pessoa, já que elas são padronizadas e não muito complexas. O que me deixa mais assim é quando a pessoa é do primeiro subtipo, porque essas pessoas costumam aparentar perfeição, e eu aqui, com as minhas crises existencias, fico querendo ser uma entidade, só pra poder baixar nessa pessoa.
Não se identificou com os grupos citados acima? Então toca aqui, meu bém _o/ \o_, e junte-se a nós, o resto, que, desprovido de tanta sorte, num tem outra alternativa, a não ser se ferrar ao quadrado pra conseguir as coisas.
Esse tipo também tem subdivisões, que também são duas: Os reclamões e os ocupados. Os reclamões costumam reclamar [! ¬¬] de tudo o que acontece na vida, dramatizando cada pormenor de sua existência sofridérrima e triste, e curtem ficar parados, esperando as coisas acontecerem como que por mágica. Há.Tú já viu isso acontecer, meu amigo do resto? pff...
A segunda subdivisão já é meio que conformada com sua sina [uhsauhasuhuhas] e num tem tempo pra ficar chorando as pitangas [bonita expressão Déh, sua avó se orgulharia...], pois está correndo atrás do prejuízo. Encaremos a doce realidade, se tu num correr atrás, quiridão, nada vai acontecer. Não fique invejando os da bunda lunática querido, porque elas são poucas, e se você não nasceu com a mesma sorte que elas, ficar chorando por ae num vai resolver não, benhê. Encaremos o lado bom das coisas, hum? Nada de ruim acontece na vida das pessoas sortudonas, então elas nunca iam poder escrever textos sarcásticos sobre suas desventuras no Blogspot, por exemplo. [num foi um bom argumento? tá bom, vamos pro próximo]. A gente, que se ferra por aí, têm várias histórias pra contar, e como as pessoas vão rir da nossa cara com elas, nós acabamos sendo mais simpáticos e divertidos. \o/ [bom, a parte de rirem da sua cara, pelo menos, é verdade xD]
Brincadeirinhas a parte, a gente deve entender que tudo, mas Tuuuuuuuuuuuudo nesta vida, tem prós e contras, e que não é só porque a gente acha a grama do vizinho mais verde [fala sério, quem que tem jardim na calçada em São Paulo? hunft] a vida do coleguinha perfeita, num quer dizer que ela realmente o seja, ãn? A gente não deve desistir de 'lutar' quando as coisas estão difíceis, são os obstáculos que nos fazem progredir, e, mais importante, são as dificuldades pelas quais passamos que formam o nosso caráter. A nossa felicidade anda de mãos dadas com as nossa capacidade de adptação - não é essa a principal característica que nos faz capazes de viver no Saara e Polo Norte? As coisas podem estar difíceis ultimamente, mas vamos rir da vida, antes que ela ria da gente ;D

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Eu queria voltar no tempo...

Eu queria voltar ao começo do ano passado - 2009. Mas não pra mudar o que aconteceu. Não pra fazer diferente. Eu queria voltar no tempo pra viver tudo outra vez. Queria tudo de novo. O tempo passou tão rápido, está passando tão rápido. E com ele chega a e responsabilidade que tanto me desespera. Eu queria viver 2009 de novo. Queria viver sem me preocupar com o futuro - esse futuro próximo, que já chegou. Queria não me preocupar com todas as mudanças que eu queria que não acontecessem, que eu fingia que não aconteceriam. Tudo está passando tão rápido que as vezes eu questiono se estou vivendo tudo o que deveria viver. Ou se com a intensidade que deveria viver. Mas o tempo corre conforme a minha felicidade. O ano passado foi um ano de mudanças pra mim. Mudanças que vão muito além do que nos horários, na rotina. Eu aprendi a ver o mundo de um outro jeito. A ver as pessoas de um outro jeito. Com mais suavidade, mais carinho, menos extremismo. Eu aprendi a ver beleza nas diferenças, nas deformidades, nos defeitos. Eu me tornei mais tolerante, e com isso eu me senti mais leve. Eu conheci pessoas novas, pessoas maravilhosas. Eu refiz minha relação com as que eu já conhecia. Ano passado foi como um recomeço, e eu comecei com o pé direito. Foi um ano muito bom, esse 2009. E por mais que exista a tristeza, e o medo do que está por vir, o que se faz mais presente são as boas lembranças, as risadas, o companheirismo... tudo de bom que, pra mim, resume esse ano. Obrigado a todos que fizeram parte desse ano maravilhoso *_*. E, por favor, continuem junto comigo, para que 2010 seja tão bom quanto seu antecessor. :D

Ps:Eu acho que esse post meio retrospectiva tá um pouquinho atrasado, mas titia Déh explicou no outro post que estava sem tempo e pah.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Feliz 2010 *____*

Aí você pensa "Nossa, será que a religião dela segue um calendário alternativo?" "Será que a data no blog está errada e ela postou isso dia primeiro?" "Aff, mina tonta, num tem calendário em casa tsc tsc". Má péralá. Eu sei que já é dia 12, e que as pessoas normais desejam esse tipo de coisa no primeiro Dia do Ano. Maaaaaaas ainda restam 353 dias pra todo mundo ser Feliz *_____* e tia Déh tem estado sem tempo. Aí vc pensa "Mas vc não é uma vagal que num faz nada da vida está de férias, Déh?". Siiiiim, mas acontece que, de algum modo que eu não sei explicar, tenho mais encheção de saco coisas pra fazer nas férias do que nos dia letivos. EEE a tia Déh tava sem inspiração. "E agora vc tem inspiração, déh? *,*" Não. Mas é que o Dênis ficou enchendo o saco pedindo, então eu vim aqui fazer um post feliz, mesmo que sem assunto.

Vamos então pensar nos nossos planos neste ano que acaba de nascer [há uns onze dias atrás]. Eu super acho que dia 12 é um bom dia pra parar de fumar, por exemplo. Porque 1+2=3, e se você conseguir ficar 3 dias seguidos sem o seu vício, você consegue se livrar para a vida inteira [isso vale pra qualquer tipo de vício] ;D

Você se acha gordinho[a] e quer emagrecer? Dexa de bobagem mulé/hômi, ser gordinho é ser feliz e vc não precisa parecer uma vareta de pipa pra ser bonitona/bonitão. Então, a menos que vc tenha problemas de saúde que exijam uma dieta, se vc estiver se sentindo pra baixo, pega o dinheiro do total shape e vai no cabeleireiro/perfumaria/umaboalojaderoupasesapatos e se dê um presente nesse começo de Ano, você merece ;D

Quer sair do vermelho em 2010? Bom, cada um sabe onde o bolso dói, mas antes de começar a gastar que nem um condenado em todas essas liquidações de Janeiro, vale lembrar quais são suas prioridades. Veja as suas dívidas e distribua o que restar entre os seus gastos mensais. Se sobrar um dinheirinho, permita-se comprar aquela blusa que você quer a tanto tempo, ou ir naquele lugar que vc sempre quis. Você trabalha pra ser feliz e o dinheiro serve pra bancar esses momentos de felicidade. Mas sem exageros: o dinheiro não gosta de você e sempre tenta te convencer a deixá-lo ir morar na caixa registradora mais próxima. Por isso evite levá-lo pra passear.

Quer mudar de carro/dar entrada num apartamento/viajar? Se planeje de um jeito que você não sinta falta imensa do dinheiro que vai poupar. Estipule uma quantia por mês pra guardar, e não faça nada contando com esse dinheiro. O negócio é esquecer que ele existe e assim evitar tentações. Alimente seu porquinho cor de rosa ;D [/campanha]

Quer arranjar um namorado[a]? Preocupe-se mais com você do que com os outros, se dê valor. Esteja sempre arrumada[o] pra se sentir seguro. Seja simpática[o] e converse com pessoas novas - você aprende muito e quem sabe não descobre amor em uma delas? Lembre-se de que um relacionamento é um desejo e não uma necessidade. Não viva em função disso, cedo ou tarde vai aparecer alguém a sua altura.

Quer tirar notas boas? Então, fi, o negócio é estudar. Ninguém aqui tá falando que você precisa comer os livros com arroz e feijão, mas vale a pena ler com atenção o que está escrito neles. Sabe quando você chega na sala de aula, senta, e tem um desconhecido falando e gesticulando lá na frente? Aquele que só falta pular e dançar pra chamar a sua atenção? Lembrou? Você pode olhá-lo e não fazer uma boa avialiação dele enquanto pessoa, mas, acredite, vale a pena escutar o que ele está falando. A criatura pode até não ser um gênio, mas se ela está ali falando, e recebendo para tanto, é porque pelo menos naquele assunto, ela tem algo a ensinar. E por mais que você julgue aquele assunto um tanto quanto inútil, conhecimento é algo que te enriquesse como pessoa, e que nenhum batedor de carteiras pode levar de você. Além disso, você muito provavelmente vai precisar daquela informação em algum momento, seja numa prova, no vestibular, ou quando algum sabichão quiser dar uma de esperto pra cima de você. Se sentir inteligente é o que há ;D

Ah, esses foram os pedidos que as pessoas ficam adiando pra quando começar o ano fazem quando pulam ondinhas que eu lembrei no momento.

Feliz 2010 pra todos nós, e que a gente consiga tudo o que planejou, com ou sem os meus conselhos \o/