terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sem esperar nada de ninguém

Sabe, enquanto a gente vai cresce, e a cada dia da nossa vida, a gente vai aprendendo coisas sobre o mundo. Numa idade mais tenra a gente aprende que bater no irmãozinho é errado, e que se a gente faz coisa errada papai do céu castiga. Quando crescemos mais um pouco, entendemos que se nós emprestarmos nossos brinquedos, nossos amiguinhos deixar-nos-ão brincar com os deles também. Demora muito mais pra gente entender como o mundo de fato funciona, e que nem todas as atitudes são guiadas por um princípio de justiça e confiança.

Desta forma, aprendi, por observar, que as boas atitudes são e devem ser movidas única e somente pela vontade de cada um. E que não devemos esperar nada da pessoa que ajudamos. Não devemos contar com o reconhecimento, a retribuição do favor, nem mesmo com a gratidão.

Por muitas vezes, serão estas as pessoas que te virarão as costas num momento de dificuldade na tua vida, ou que esquecerão de você quando tudo já estiver bem com elas.
Se isso acontecer, você se sentirá mal, claro, e pensará que nunca mais irá estender a mão a este alguém. Mas será essa a melhor atitude?

A verdade é que quando ajudamos alguém, não é por esperarmos sua gratidão, ou restribuição, mas sim por que não queremos que esta pessoa fique sofra, ou passe por dificuldades. E sendo assim, você estenderá a mão a ela quantas vezes ela ainda precisar. Independentemente dele ou dela ter te magoado. Ou de você saber que este amigo ou amiga te deixará sozinho quando você precisar.

Por muitas vezes as pessoas que você já ajudou te virarão as costas, mas quando você precisar, outras pessoas farão por você o que você já fez por outrém.