sábado, 24 de julho de 2010

Ondas

De tempos em tempos eu tenho umas crises como a do post abaixo, em que um medo avassalador do passar do tempo, das perdas, e de não poder voltar atrás me invade. Essa insegurança, essa saudade do que não vivi, me deixam melancólica, o que percebido pelos que me circundam.
Uma pessoa de minha afeição me tranquilizou à respeito de meus temores, me explicando, me fazendo lembrar, que tudo o que sacrificamos nessa vida, todos os nossos esforços, sempre gerarão frutos, tão grandes quanto à minha dedicação.
Disse ainda que o tempo, esse terrível oceano que nos leva acada suspiro de juventude e perde-os entre a maré, também trás de suas profundezas uma porção de outras coisas boas - como a mais linda das pérolas - e talvez mais adequadas.
Percebi, então, que tenho dos amigos os melhores. Momentos como esse me trazem limpidez aos pensamentos e sossego ao coração. Dizem que Deus fecha portas e abre janelas. Fato é que mesmo que amizades das mais bonitas tenham naufragado, sempre fui abençoada com outras nos momentos em que precisei. Nunca fiquei desamparada.
Obrigada a quem continua do meu lado.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

"E o vento vai levando tudo embora" (8)

É dífícil encarar a forma como não temos controle de nada. Como as vezes tudo parece escorregar por entre nossos dedos - meus dedos - como areia. Com maior frequência do que eu poderia me conformar, as pessoas e momentos parecem se distânciar de mim, como se eu fosse uma espécie de imã que as repelisse de algo modo. E talvez o faça.
Embora não meiga nem muito sutil, faço o possível para não machucar as pessoas. Especialmente quando descubro que já o fiz, sem intenção. Tento agir de uma maneira melhor, mas acabo me fechando, como se eu fosse uma criatura que não tem controle de suas garras e por isso as mantem dobradas longe de quem não quer ferir. E eu não quero.
Talvez essa mudança repentina - embora em muitas situações já prevista - seja exatamente o que afasta as pessoas de mim. Eu tento agir normalmente, e finjo que todos estão acreditando, que está dando certo. Mas não está, e eu sei disso. Todos sabem. É nítido a 1km de distância e tudo que resta é um clima pesado, olhares disfarçados, vergonha e desconforto. Mas não é culpa de ninguém, certo?
Talvez seja minha. Talvez em algum momento eu tenha 'plantado' essa situação, contribuído pra ela acontecer, mas o que veio depois não é minha culpa. E eu sei que ninguém acha isso. Mas opiniões não consertarão nada, certo? No fim são só detalhes, facilmente esquecidos. Mas algumas sensações e sentimentos subconscientes não podem ser ignorados, e vão resistir por algum tempo. Enquanto este tempo não acaba, essa repulsão parece continuar por inércia, e é mais fácil de se impulsionar algo já em movimento. A tendência é ir cada vez mais longe, quando eu queria perto, onde já esteve um dia. Sei que no fundo não seria possível, por um milhão de obstáculos, que diferem conforme o objeto da situação. Sim, eu sou realista, mas a verdade é que sinto saudade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eis que numa quinta-feira chuvosa, um helicóptero da polícia sobrevoa meu bairro. No segundo seguinte, a pequena multidão se amontoa para ver um helicóptero pousar no campo de futebol da rua - da minha rua.

É...

Quando chove merda, nunca garoa.  -como diria Cristalzinha

terça-feira, 6 de julho de 2010

É o fim da Vuvuzela !

Háhá.
Chegando o blog com o atraso que me é peculiar, anuncio-lhes a boa nova (nova?). Aí que o Brasil jogou mal, aí que tomou no... gol no segundo tempo, aí que foi eliminado da copa do Mundo.

Háhá.

Aí que acabou musiquinha do Sílvio Santos na Tv, acabou promoção da casas Bahia, e acabou gente sem noção tocando corneta na rua, chmando de vuvuzela e agindo como se fosse a invenção do século.

Pessoal. Pessoal. Corneta sempre existiu, Kaka sempre caiu, e Brasil foi eliminado na outra copa tb.

Ah, e o Dunga é um babaca.

Sem novas.

=D

usahuashshuhsauhasuhasuhasuhs, só rindo:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080802130623AAplRiT

Obs: tenta o 4shared.

Débora vs. Tecnologia

Eu sou super grata à evoloução do homem e todos os seus feitos, mas quem foi que disse que a tecnologia veio pra facilitar alguma coisa.... pra mim?


Impressionante a capacidade que eu tenho de parecer um pato com as asas amarradas diante da tecnologia.

E insisto em acreditar que os aparelhos me entendem quando eu grito e esbravejo diante deles.

Segundo o manual de educação infantil do Pica-pau, não adianta só conversar com o computador, ele não vai entender... Tem que usar a força. Olha, frequentemente funciona, principalmente com impressoras, que convenhamos, foram feitas pra ferrarm a gente. Como a minha antiga que escolhia não imprimir a página 36 do meu trabalho, pke, convenhamos, 36 não é um número astral bom. Substituí. Eis que a nova realmente conversa comigo. No visorzinho aparece "atolamento de papel" mesmo quando este acabou. Nada que um murrinho não resolva.

Sei que não sou exatamente um gênio da computação, mas é impressionante como eu não consigo executar as coisas. Softwares se recusam a ser instalados, apresentam erros inexplicáveis e de vez em quando meu computador resolve iluminar minha vida com o azul do céu [mentira, cor de uma caneta bic] repleta de letras caindo, ao melhor estilo Matrix. Em seguida ele desliga, porque todo esse showzinho deixa ele cansado, num é verdade?

Isso quando ele não brinca de mudar meu cursor de lugar enquanto eu digito, indo parar no meio do texto. Saibam vocês que nem todas as coisas sem nexo que digito nesse blog são de minha autoria. Não esqueçam que computador tem vida, e que o meu é dado a pregar peças.

E falam que eu não tenho paciência. Claro que tenho. Claaaaaaro que tenho. Do contrário, eletrônico nenhum meu estaria ligando nos dias de hoje, o que não é absolutamente verdade. Eu não quebro nada. Eles já vem quebrados pra mim. Peguei um celula novinho novinho, faz nem uam semana. Com a lerdeza que me é peculiar, resolvo colocar músicas felizes somente no dia de ontem, só pra descobrir que o auto falante não funciona. Não funciona por quê? Porque tá com osmar - como diria papai -, descubro quando mudo o celular de posição.

Aí que vou voltar na lojinha pela segunda vez já. E convenhamos que as filas lá são bem legais, e que eu já discuti com o gerente e carrego mágoas do lugar. Mas essa é outra história. Voltei lá dessa vez porque aparentemente é muito fácil cadastrar milhares de planos bonitinhos quando é pra você pagar, mas quando é bônus e promoções cuti-cuti, aí fica difícil, né? e a gente esquece mesmo.

Tudo isso e não faz nem uma semana hein galerinha?

Me pergunto porque as pessoas não fabricam as coisas direito. Pô, já recebi celular pelo correio. Correio. Sabe-se lá se aquilo veio do sertão da paraíba e foi jogado e prensado em aviões, mulas, carros e combis ao longo do trajeto... mas nunca teve mal contato.

Enfim.

Dia desses ganhei uma calça lindíssima. Adorei. "Vou usar pra ir a tal lugar". Na hora de experimentar, eis que o botão sai. Aí você pensa "porra Débora, manera no Sonho de Valsa aí", mas a merda do botão, de metal, tava torta. SAbe cmo eu sei? Porque tinham mais dois outros botões, e eles continuam lá, bonitinhos.

Atoro essas particularidades da minha vida. Ainda assim não gosto de me chamar de azarada, vai que the secret funciona... num quero ser imã pra mais zica.