Sério. Se tem uma coisa que eu aaaaaaaaaaaadoooooooro é aquele tipinho de gente que forma opinião sem conhecer as coisas. Que só de olhar na tua cara acha que já te conhece até o último fio de cabelo, e que tem a pretenção de encarnar a mãe diná, prever suas ações, e olha só, TE dizer o que VOCÊ está pensando. Sério. Adoro gente assim.
Tem aqueles pais da pscicanálise também né? Vêm me dizer que eu sou fria, fechada, brilhante, cor de rosa. Sério, como que alguém se acha onipresente ao ponto de achar que sua presença se faz, também, no meu cérebro?
Tem ainda aqueles que interpretam meus gestos. Fico inconformada com os significados profundos que surgem a partir do meu 'espirrar', 'coçar o olho', 'arrumar a blusa'. O cúmulo foi quando disseram que eu, veja bem, EEEEEU olhei pessoa X de tal jeito por que eu achei isso, isso e isso do raio da pessoa X. Eu fiquei tão sem ação. Nem tinha olhado a X direito, quanto mais feito profundas indagações sobre a personalidade enrustida da criatura. Sério, eu só queria ir pra casa logo, porque ia chover. Mas não, eu me senti de tal jeito com a pessoa X porque eu levei em consideração a roupa, o jeito e as palavras que nem pra mim foram proferidas. Ah, faça-me o favor. ¬¬
Pior que o Freud em questão era alguém de quem eu não esperava tal coisa, e alguém que eu considero bastante. Então eu fiquei tão sem reação...
É claro que essa minha falta de reação deve ter sido interpretada como a minha tentativa de esconder os 'sentimentos e palavras sombrias que assolaram meu coração no momento', mas assim, tô nem aí.
Ah, sério, ser tachada de preconceituosa por alguém que formou seu conceito antes do tempo não é lá uma grande ofença né?
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Perdoar... Mas nunca esquecer.
Impressionante como o pessoal pensa que só por que passou um tempinho a gente vai esquecer de tudo, né? Pode até funcionar assim pra algumas pessoas, mas eu definitivamente não sou uma delas e, sinceramente, não acredito na maioria que se diz assim. Veja bem, não é que eu seja daquelas que tomam tudo como uma ofença à honra da família. Nem tampouco guardo rancor pro resto da vida e fico planejando mil estratégias mirabolantes pra me vingar. Mas tem certas coisas que a gente simplesmente não consegue esquecer. Algumas delas a gente até tenta. Tenta forjar justificativas incoerentes, achar desculpas, erganar a nós mesmos. Mas a verdade é que se a gente não consegue, é por que aquilo de alguma forma afetou a gente no momento. E é muito mais fácil esquecer nossos momentos felizes do que aqueles de dor, sofrimento, angústia, humilhação. Não é que a gente não queira, a gente quer. Porque toda vez que a gente lembra, nos remete a tudo aquilo que foi sentido no momento. "Relembrar o passado é sofrer duas vezes". Mas a nossa memória não é seletiva ao ponto de a gente conseguir escolher exatamente as passagens da nossa vida que não gostaríamos de lembrar, muito menos apagar os sentimentos. Porque eles continuam presentes por mais tempo, mesmo depois de termos esquecido a razão pela qual eles surgiram. E isso continua dentro de você. Mesmo que já tenha perdoado.
Entendam, o perdão é algo divino. O alívio se faz presente também em quem perdoa, porque normalmente os gestos que mais nos fazem sofrer vêm de quem mais gostamos, e por mais que estejamos machucados, não queremos ver quem nós gostamos tristes, angustiados, arrependidos. É... o perdão liberta. Mas uma boa memória nos torna desconfiados. Desconfiados porque a confiança num é lá uma grande coisa, e quem errou uma vez, pode, sempre, errar de novo. E é sempre bom não ser pego de surpresa - não totalmente, pelo menos.
Quando alguém comete um ero com você, você tende a achar que essa pessoa cometerá erros similares outras vezes. Aquele amigo que falou pelas suas costas, o(a) namorado(a) que deu uma pulada básica na cerca, aquele colega que passou por cima de você pra conseguir prestígio. E, desculpa a sinceridade, a pessoa pode até se arrepender na hora e tals, te pedir mil e vinte e duas desculpas e prometer que o que aconteceu não vai se repetir, mas assim, na real, vai sim. Não tô dizendo que ninguém erra, ninguém se arrepende de verdade e bla bla bla, whiskas sachê, é só uma probabilidade maior. O que acontece é que da primeira vez a pessoa não pensou em vc antes de fazera merda o que fez, então, é muito provável que não pense antes de fazer de novo. Não me leve a mal, as vezes o que te machuca é algo espontâneo da pessoa, ela faz sem perceber, e não se dá conta que está te fazendo mal. Muito embora isso não te ajude muito na hora, é algo a ser levado em consideração. E se esse é o caso, muito provavelmente vai acontecer de novo. E você vai perdoar. Perdoar alguém que talvez nem saiba que precisa do seu perdão. Perdoar... mas nunca esquecer. Por que não é só por que a pessoa não tem consciência disso que você deixa de sofrer, hun?
Aos poucos, porém, a gente se acostuma com a similaridade e frequência dos erros, e o que antes era um grande sofrimento, passa a não ser algo tão grande assim. Você passa a vida perdoando, relevando, mesmo que as vezes não haja reconhecimento. Mas isso é bom, não é? Guardar mágoa é pior pra você... O problema é que em alguma hora paramos pra pensar em nossa vida, em nossas relações. E os sentimentos que viviam ali adormecidos voltam com força total. É pior quando isso é frequênte. Como conviver com alguém que te fez tanto mal? Por mais que tentemos, que gostemos e valorizemos esse alguém, as vezes se torna difícil. Outra pergunta surge a mente então: Por que todo esse esforço em reafirmar o perdão de alguém que não se importou suficientemente com vc, não pensando que suas ações podiam te fazer mal?
Nessas horas você decide que não valhe mais a pena investir tanto empenho numa relação pendida pra um lado só. Essa pessoa, então, dirá que você está fria(o), distante... achará que você é louco(a) ou bipolar, e que o que está acontecendo nada tem haver com suas próprias ações. Talvez te peça desculpa, sem saber ao certo o por quê, desejando que tudo fique bem. Caberá a você, então, decidir se valhe a pena perdoar mais uma vez. Por que perdoar é divino. Mas lembrar é humano.
Entendam, o perdão é algo divino. O alívio se faz presente também em quem perdoa, porque normalmente os gestos que mais nos fazem sofrer vêm de quem mais gostamos, e por mais que estejamos machucados, não queremos ver quem nós gostamos tristes, angustiados, arrependidos. É... o perdão liberta. Mas uma boa memória nos torna desconfiados. Desconfiados porque a confiança num é lá uma grande coisa, e quem errou uma vez, pode, sempre, errar de novo. E é sempre bom não ser pego de surpresa - não totalmente, pelo menos.
Quando alguém comete um ero com você, você tende a achar que essa pessoa cometerá erros similares outras vezes. Aquele amigo que falou pelas suas costas, o(a) namorado(a) que deu uma pulada básica na cerca, aquele colega que passou por cima de você pra conseguir prestígio. E, desculpa a sinceridade, a pessoa pode até se arrepender na hora e tals, te pedir mil e vinte e duas desculpas e prometer que o que aconteceu não vai se repetir, mas assim, na real, vai sim. Não tô dizendo que ninguém erra, ninguém se arrepende de verdade e bla bla bla, whiskas sachê, é só uma probabilidade maior. O que acontece é que da primeira vez a pessoa não pensou em vc antes de fazer
Aos poucos, porém, a gente se acostuma com a similaridade e frequência dos erros, e o que antes era um grande sofrimento, passa a não ser algo tão grande assim. Você passa a vida perdoando, relevando, mesmo que as vezes não haja reconhecimento. Mas isso é bom, não é? Guardar mágoa é pior pra você... O problema é que em alguma hora paramos pra pensar em nossa vida, em nossas relações. E os sentimentos que viviam ali adormecidos voltam com força total. É pior quando isso é frequênte. Como conviver com alguém que te fez tanto mal? Por mais que tentemos, que gostemos e valorizemos esse alguém, as vezes se torna difícil. Outra pergunta surge a mente então: Por que todo esse esforço em reafirmar o perdão de alguém que não se importou suficientemente com vc, não pensando que suas ações podiam te fazer mal?
Nessas horas você decide que não valhe mais a pena investir tanto empenho numa relação pendida pra um lado só. Essa pessoa, então, dirá que você está fria(o), distante... achará que você é louco(a) ou bipolar, e que o que está acontecendo nada tem haver com suas próprias ações. Talvez te peça desculpa, sem saber ao certo o por quê, desejando que tudo fique bem. Caberá a você, então, decidir se valhe a pena perdoar mais uma vez. Por que perdoar é divino. Mas lembrar é humano.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
~* Fingir
Parece crueldade, mas desde pequenos apendemos que, se não quisermos sofrer mais ainda, devemos esconder nossas fraquezas. Por que quando deixamos escapar alguma coisa, isso poderá ser usado contra nós. As vezes é só a piada que incomoda, o comentário que magoa, o olhar que fere. As vezes é algo mais planejado, feito pra machucar. O fato é que você deve se adequar, parecer sempre feliz. E isso não é de todo o ruim. Quando fingimos para os outros, fingimos também para nós mesmos, e isso nos dá força provinda de algum lugar, mesmo quando não parece haver de onde. Quando escondemos o que nos incomoda, acabamos também por esquecer daquilo por um momento. Podem me falar de sensibilidade até meus ouvidos caírem, mas o fato é que ninguém quer ser visto como fraco, ou dramático, ou qualquer um desses adjetivos que as pessoas falam sem pensar. Por isso trancamos o objeto de nossa dor no fundo de trinta baús e escondemos atrás do nosso sorriso despreocupado. E funciona, muito bem. O problema é que ninguém consegue viver na mentira o tempo todo, ninguém consegue fingir pra todo mundo e pra si mesmo a todo instante. E é aí que achamos alguém. Alguém que na despretenção se faz tão importante em nossas vidas. Aquele alguém com quem tiramos as máscaras, revelamos nossa dor, choramos, rimos, chingamos. Aquela pessoa que aos poucos vai se tornando essencial em nossas vidas, com quem nos sentimos livres, sem máscaras, sem disfarces. Aquele ou aquela que gostam da gente simplesmente por sermos nós, que nos transmitem paz, confiança, tranquilidade. E tudo, então, parece passar. Toda a dor e a toda a raiva começam a não fazer mais sentido, e não nos lembramos mais por quê de todo o nervosismo. Nosso corpo parece mais leve, assim como nossa mente, e podemos dormir tranquilos, rir de algo bobo ou dançar pelos corredores da casa. Por que a raiva é mais intensa que o amor, não precisa de motivo concreto, vem forte e avassaladora de dentro do coração, toma nossa mente com agilidade e nos faz querer gritar. Mas com a mesma rapidez que vem, pode ir embora. Com a mesma eficiência que toma a nossa mente pode se dissipar. O amor, por outro lado, é insistente, constante, divino. Tráz consigo toda a paz e a alegria que não precisam de justificativa, simplesmente existem. E por mais que a raiva nos cegue por alguns instantes, o amor se faz presente em todos os demais sentidos. Aquela nuvem de angústia se dissolve como uma gota de nanquim no oceano, e o que vemos em nossa frente é aquele alguém. As palavras podem não ser suficientes ou eficientes na hora de expressar o sentimento. O título de amigo, namorado, irmão passa a não valer mais o quanto deveria. O que fazer pra retribuir tudo o que o que nos foi feito? Nos sentimos impotentes. Mas nos esforçamos ao máximo para ser melhores para aquela pessoa, e nos tornamos melhores de fato. Só espero que esse alguém saiba de toda a sua importância, e não ache, nunca, que precise fingir pra mim.
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domingo, 8 de novembro de 2009
~* Preocupação
Eu só queria que vocês soubessem que eu também não sou essa fortaleza toda, sabe? Que cada palavra que eu proferi pra vcs... Eu senti o peso de cada uma delas também, okay?
Eu sei que eu posso parecer muitas coisas agora. Eu sei não só por intuição. Eu sei por experiências passadas. Eu sei que é isso que vcs estão pensando, vcs já falaram.
Mas eu espero também que vcs saibam que tudo o que eu fiz, tudo o que eu falei, teve um porquê: Eu amo vcs. Eu me preocupo. E eu simplesmente não consigo ficar indiferente. Eu sei que quem o faz não faz por mal. Mas pra mim, se eu fizesse isso, se eu agisse como se nada estivesse acontecendo, eu não seria a boa amiga que vocês podem achar que eu seria. Isso pra mim não é amizade e eu simplesmente não aguento ver tudo isso e ficar quieta.
Enquanto puder eu vou falar sim. Me desculpa se não foi da melhor forma possível, com tanta delicadeza quanto seria necessário. É só que eu não sou o ser mais delicado do mundo, vcs sabem. Mas eu não me arrependo, eu não vou ficar assistindo tudo acontecer e se desenrolar na direção que está indo e ficar quieta.
Eu sei que eu posso parecer muitas coisas agora. Eu sei não só por intuição. Eu sei por experiências passadas. Eu sei que é isso que vcs estão pensando, vcs já falaram.
Mas eu espero também que vcs saibam que tudo o que eu fiz, tudo o que eu falei, teve um porquê: Eu amo vcs. Eu me preocupo. E eu simplesmente não consigo ficar indiferente. Eu sei que quem o faz não faz por mal. Mas pra mim, se eu fizesse isso, se eu agisse como se nada estivesse acontecendo, eu não seria a boa amiga que vocês podem achar que eu seria. Isso pra mim não é amizade e eu simplesmente não aguento ver tudo isso e ficar quieta.
Enquanto puder eu vou falar sim. Me desculpa se não foi da melhor forma possível, com tanta delicadeza quanto seria necessário. É só que eu não sou o ser mais delicado do mundo, vcs sabem. Mas eu não me arrependo, eu não vou ficar assistindo tudo acontecer e se desenrolar na direção que está indo e ficar quieta.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Segunda feira com cara de Domingão
Nada pra fazer e tals, comecei a ler os blogs por ae, quando me lembrei de que eu tenho um [!] e oh! eu nunca posto nada nele...
Realmente muito útil, eu sei.
Aí vim aqui fazer um post feliz da minha vida bem movimentada.
Sabadão teve ETESTOCK com bandinhas legais, eu comi que nem uma leitoa, fingi que sabia cantar as músicas e ri pra caramba. Foi mára *-*
Domingão [tudo no ão] vi um amigo meu que eu não via fazia tempo *_* e que veio pra cá *_* e a gente foi no Habibs pq..., bem, pq num tinha mais nada pra fazer... Mas foi bom *-* O garçom se pá tava tentando seduzir um dos meus amigos, pq não saía de perto da minha mesa, a gente demorou a entender como que funcionava o banheiro [!], meu amigo acotovelou o cara gigante e do mal que tava atrás dele e eu pedi um Frape Capuccino *-* [ou afins]
háaaa, muito bom isso. Atorei. Mas é doce pra caramba.
Enfim
aí eu experimentei a incrível sensação de ser expulsa do shopping - e daí que eu cheguei lá na hora que fecha? - indiretamente, já que os guardinhas decidiram que seria divertido colocar cones e correntes fechando a passagem e nos deixando com uma visão magnífica dos arredores da porta...
Mas
foi bom
o//
E hoje eu, de volta a minha vida de doméstica, consegui enguiçar a máquina de lavar. o/
Os meus aparelhos eletroeletrônicos me odeiam . bjs o/
Então, já que não consegui lavar minhas lindas roupinhas, to pensando em ir pelada pra escola amanhã, dá de louca e falar que pensei que o dia das bruxas tinha sido adiado pra terça o/
Aí iam chamar o sanatório, eles me buscar e iam me dar uma camisa de força e roupas. Limpas. o/
Ooooooooooooou eu posso lavar as roupas na mão e deixar os lençõis e toalhas pra quando minha máquina sair do coma. Embora eu ache a opção nº 1 bem mais emocionante.
Aaaaaaaah, excedi o limite de besteira do post. Vcs que leem o Blog e irão trabalhar de roupa amanhã: tenham uma boa semana ;D
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